Afinal, amor é o segredo dos travesseiros da Piriquita
Amaro dos Santos, padeiro de profissão, e a sua mulher Constância Gomes, nunca devem ter suspeitado do legado extraordinário que iam deixar às gerações vindouras.
Dificilmente lhes terá passado pelo pensamento a ideia de que a sua padaria se transformaria na marca notável que hoje é, e em tudo o que representa.
Mas é com eles que a história de sucesso deste magnífico negócio familiar começa, ainda num tempo de reis e rainhas, no apogeu do romantismo que ainda se respira em tantos cantos da Vila de Sintra.
Lê-se no website da Casa da Piriquita:
“O nome Piriquita advém da alcunha que o rei D. Carlos I concedeu a Constância Gomes, baseada na sua baixa estatura. Foi também este Rei que encorajou o casal a confecionar as famosas Queijadas, um doce que desfrutava durante os seus verões em Sintra. O sucesso foi imediato e, depressa a padaria se transformou em Pastelaria”;
“Na década de 40, enquanto grande parte do Mundo se destroçava, em Sintra nascia um novo tesouro. Constança Luísa dos Santos Cunha, neta da fundadora, desenvolveu o Travesseiro, um pastel recheado com doce de ovos e com um toque amendoado, mas com o segredo tão bem guardado que, apenas a família direta, tem acesso”.
Bruno Cunha é hoje o proprietário da Casa da Piriquita. Já na 6ª geração o negócio prospera a cada ano e a notoriedade e o reconhecimento de marca ultrapassam fronteiras.
Provar os travesseiros da Piriquita faz parte do roteiro dos milhares de turistas que diariamente visitam Sintra. Entre visitas à Pena e ao Palácio da Vila, é de praxe uma visita à Piriquita.
Bruno Cunha lembra que a melhor definição para o travesseiro foi dita pelo seu falecido pai:
A Casa da Piriquita, com os seus fabulosos travesseiros e queijadas, foi uma das primeiras certificações Made in Sintra.
Para Bruno Cunha, o grande propósito do Made in Sintra é a divulgação de tudo o que na região se faz tão bem, mas é quase desconhecido.
Para este jovem empreendedor que se entregou de corpo e alma ao negócio de família começado pela sua pentavó: o selo Made in Sintra atesta o que a região tem de bom.